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Comissão do pantanal presta homenagem a piloto morto após queda de aeronave

A Comissão Temporária Especial do Pantanal prestou homenagem hoje (30.10) ao piloto Renato de Oliveira Souza, que faleceu na terça-feira passada depois de sofrer um acidente, em 08 de outubro, quando pilotava um helicóptero no combate aos incêndios na região de Porto Jofre, no pantanal. Além dele, estavam na aeronave o copiloto Luiz Fernando Berberick, da Polícia Civil do Rio de Janeiro; e o segundo sargento Emerson Miranda Martins, da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

“Comandante Renato era um homem brilhante. Amigo e querido por todos que tiveram a oportunidade de sua convivência. Renato nos deixou ao ser vítima num campo de combate, onde naturalmente se sentia muito bem. Era um militar dedicado. Lutou e morreu exercendo com nobreza a sua atividade profissional”, disse o presidente da Comissão, o senador Wellington Fagundes (PL-MT).

Atuação

A atuação do piloto foi bastante elogiada por todos, incluindo o comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, Alessandro Borges, o diretor da Força Nacional, coronel Antônio Aguinaldo de Oliveira, e o contra-almirante Sérgio Gago Guida, comandante do 6º Distrito Naval da Marinha. “Esperávamos encerrar todas as nossas operações sem nenhuma perda de vida humana. Infelizmente, aconteceu esse acidente”, disse Guida.

Infraestrutura

Durante a reunião da CTE, os participantes apontaram a necessidade de investimentos urgentes em infraestrutura no pantanal para evitar novos incêndios como os registrados neste ano, quando quatro milhões de hectares foram consumidos pelas chamas. Além disso, mais estradas, tecnologia de informação, implantação de brigadas de prevenção ao fogo podem contribuir para que um novo cenário de destruição não aconteça no ano que vem.

Pecuária

Os pecuaristas da região reivindicam linhas de crédito, transferência de tecnologia para melhorar a produtividade e rentabilidade e a criação de indicadores de sustentabilidade que possam identificar e premiar os que cumprem a legislação, separando-os daqueles que não cumprem, além da certificação da carne produzida no pantanal. O segmento considera a pecuária no pantanal uma das mais sustentáveis do mundo e lembram que 87% do bioma estão preservados.