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Governo retoma obras do Hospital Universitário Júlio Muller

Depois de sete anos paralisadas, as obras do novo Hospital Universitário Júlio Muller foram retomadas hoje (01.12) com a assinatura da ordem de serviço pelo governador Mauro Mendes. A defesa pela conclusão da obra fez parte de inúmeras  iniciativas do senador Wellington Fagundes (PL-MT) e fortes críticas ao Governo passado. 

“Não foi falta de dinheiro. Faltou vontade política e até competência”, disse o governador, ao corroborar as inúmeras denúncias feitas por Fagundes de que havia recursos na conta do Estado. 

Iniciadas em 2012, as obras foram paralisadas no final de 2013 por problemas no contrato. Desde então, o senador Wellington Fagundes e outros parlamentares cobram do governo do Estado a retomada do projeto, que prevê 228 leitos de internação, 63 UTIs, 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios e 45 salas de exames. Os investimentos são de R$ 207 milhões.

Convênio

“Antes da assinatura do convênio entre os governos federal e estadual, em 2012, houve todo um trabalho para viabilizar os recursos. Temos que reconhecer a dedicação da UFMT, por meio dos ex-reitores Maria Lúcia Neder e Paulo Speller”, disse.

Segundo o senador, muitas vidas poderiam ter sido salvas se o hospital já estivesse em funcionamento, assim como novas pesquisas na área da saúde que poderiam contribuir para melhorar o quatro no Estado.

O assunto chegou a ser pauta de uma audiência pública realizada pelo Senado Federal e a Assembleia Legislativa em agosto do ano passado.

Saúde

O hospital escola atenderá aos cursos da área da saúde da Universidade Federal de Mato Grosso, que deve transferir para o local toda a estrutura do atual Hospital Júlio Muller, que funciona no bairro Alvorada.

O reitor, Evandro Soares, agradeceu o empenho do atual governador Mauro Mendes e de toda a bancada federal.

O governador garantiu ter os recursos suficientes para a conclusão da obra, prevista para 24 meses. Além do hospital universitário, o governo do Estado retomou as obras do Hospital Central, paralisadas há 34 anos, e prevê a construção de três hospitais regionais (no Araguaia, em Juína e Tangará da Serra).

Da assessoria