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Para salvar empregos, programa criado pelo Senado abre mais R$ 12 bilhões de crédito

Seando Federal - Plenário. Brasilia, 08-08-2019. Foto: Sérgio Lima/PODER 360

Senador Wellington Fagundes pede que empresas fiquem atentas e alerta que a demanda seguirá elevada 

O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe),  criado pelo Senado,  abrirá neste sábado, 15, uma nova fase de liberação de crédito, na ordem de R$ 12 bilhões. Segundo o senador Wellington Fagundes (PL-MT), é importante que as empresas interessadas se adiantem, uma vez que a demanda por crédito indicam que será elevada.

“Desde o começo desta pandemia, temos reiterado que a grande prioridade é garantir a vida das pessoas. E, junto a isso, criar caminhos para que as empresas – especialmente aquelas que mais empregam – possam sobreviver a esse grave momento da vida nacional. Portanto, o Pronampe é uma ferramenta fundamental nessa proposta”

– salientou Fagundes.

Quando foi criado, por iniciativa do líder da bancada do PL no Senado, senador Jorginho Melo (SC), o orçamento inicial do programa que era de R$ 15,9 bilhões. Houve considerável demora na sua operacionalização – o que gerou protestos dos parlamentares.

Nessa primeira fase, a maioria das empresas teve dificuldades em obter o crédito – fato que causou protestos pelos parlamentares. Wellington chegou a criticar a demora é também a desinformação – o que causou a agonia dos empresários. 

Mas a partir do momento em que foi liberado pelo Governo, os recursos se esgotaram em menos de um mês. Esse fato, segundo o senador mato-grossense, sugere que a demanda continuará elevada  Dados do Ministério da Economia apontam que apenas na Caixa Econômica Federal (CEF) demanda reprimida por essa linha é de R$ 5 bilhões. 

Para atender a demanda, o Congresso precisou alterar a Medida Provisória do Governo que criou o  Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE), que buscava financiar salários, mas que teve baixa adesão.

O Pronampe é destinado às microempresas (ME) e às empresas de pequeno porte (EPP) que tiveram receita bruta total no exercício de 2019 de até R$ 4.800.000,00. Os microempreendedores individuais (MEI) também estão incluídos. Nesse grupo estão também as empresas do Lucro Presumido e do Lucro Real, desde que se enquadrem no limite de faturamento.

Para obter essa linha os gestores de empresas deverão procurar uma das instituições financeiras participantes. Até o momento são 12 as instituições financeiras cadastradas neste programa.

Da assessoria