O Ministério do Turismo vai destinar R$ 17,6 milhões de novos recursos para atender demanda por financiamento de empresas ligadas ao setor em Mato Grosso. A informação foi dada ao senador Wellington Fagundes (PL-MT) pelo próprio ministro Marcelo Álvaro Antônio, nesta terça-feira (26.05). Membro da Comissão Mista do Turismo e da Comissão Mista da Micro e Pequena Empresa, o senador recebeu a solicitação de aumento do aporte de recursos do Fungetur (Fundo Geral do Turismo) durante reunião, na semana passada, com o trade turístico e a diretoria da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT), que opera essa linha de crédito.
Os recursos fazem parte de um pacote de R$ 5 bilhões anunciados pelo governo federal para o Ministério do Turismo.
Hoje, o Desenvolve MT dispõe de R$ 14,1 milhões para novas contratações e tem R$ 26,9 em demanda, o que gera um déficit de R$ 12,6 milhões. Em outras palavras, o órgão tem mais pedidos de financiamento do que dinheiro para emprestar. “Esses R$ 17,6 milhões atenderão a essa demanda”, avalia o senador.
Segundo o presidente da agência, Jair de Oliveira Marques, desde o começo da pandemia, em março, a procura pelos financiamentos, principalmente dos relacionados ao capital de giro, aumentaram muito.
O financiamento do Fungetur Giro oferece até R$ 100 mil com carência de 12 meses, 48 meses para pagamento e taxas de juro de 5% ao ano + INPC.
“De todos os setores da economia, talvez o do turismo tenha sido um dos mais afetados pela pandemia do corona vírus. A pandemia afetou toda a dinâmica do setor”, diz o senador.
O senador também reforçou a necessidade de apoio ao segmento da cultura, com quem se reuniu na semana passada. Nesta terça, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou ajuda de R$ 3 bilhões ao setor. O dinheiro será repassado aos estados, municípios e ao Distrito Federal, que vão aplicar os recursos na renda emergencial para os trabalhadores do setor, em subsídios mensais para manutenção dos espaços e em outros instrumentos como editais, chamadas públicas e prêmios.
“Estávamos aguardando a aprovação pela Câmara. Agora, o projeto vem para o Senado e vou trabalhar para que seja aprovado aqui o mais rápido possível”, disse ele.
O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), disse que há acordo para sancionar o texto.
Da assessoria