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Wellington alerta para seca extrema no pantanal

 

“O maior problema neste ano no pantanal é a seca extrema”. A avaliação é do senador Wellington Fagundes (PL-MT) durante seminário da Ordem dos Advogados do Brasil sobre o bioma. Segundo ele, a seca já havia sido anunciada por estudiosos do clima, que indicam pelo menos mais três a quatro anos de chuvas em menor intensidade, rios com baixíssimo volume de água e populações inteiras com dificuldade de abastecimento.

Ele cita os casos de Cáceres, Chapada dos Guimarães, Poconé e Nossa Senhora do Livramento como núcleos urbanos diretamente afetados pela falta d´água.

“Neste ano, o cenário mostra que os incêndios não devem alcançar as mesmas proporções de 2020, mas a seca se intensifica”, diz.

Novos focos

Apesar do cenário, o parlamentar, que no ano passado sugeriu a criação de uma Comissão Externa Temporária do Pantanal no Senado e apresentou o projeto de Estatuto do Pantanal, diz que todos devem continuar alertas quanto à possibilidade de novos incêndios. Em apenas duas semanas de calor intenso, baixa umidade do ar e falta de chuvas, vários focos foram registrados na região, hoje já controlados pelo Corpo de Bombeiros, brigadistas e voluntários.

“Esse cenário coloca em risco não só a fauna e a flora, mas atividades econômicas fundamentais, como a pecuária, o turismo e a pesca, sem contar a vida do próprio ser humano”, lembra.

Segundo ele, esse cenário se insere num outro, maior, que são as mudanças climáticas e, para ele, nenhuma solução pode deixar de levar em consideração esse fator.

Ele sugere a adoção de novas alternativas econômicas sustentáveis e atuação em conjunto com a ciência e o conhecimento empírico, além de toda a sociedade, na solução do problema.

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