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Wellington articula para evitar paralisação de obras do novo Hospital Universitário

Senador alerta para perdas na qualidade do ensino, no atendimento às famílias, e de mais de 400 empregos diretos e indiretos

Senador alerta para perdas na qualidade do ensino, no atendimento às famílias, e de mais de 400 empregos diretos e indiretos

Nas últimas semanas o senador Wellington Fagundes (PL-MT) tem articulado, junto ao Ministério da Educação e o Tribunal de Contas da União, para evitar que o TCU dê andamento a uma medida cautelar que pede a paralisação das obras do novo Hospital Universitário Júlio Muller, em Cuiabá. As obras totalizam R$ 250 milhões, sendo R$ 60 milhões garantidos por Wellington em sua atuação parlamentar.

Fagundes solicitou duas audiências, que foram realizadas no MEC (10/8) e no próprio TCU (16/8), e contaram com a presença do ministro Victor Godoy, do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), general Oswaldo Ferreira, bem como do reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Evandro Soares, e o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo de Oliveira.

“Todos estamos de acordo que essas obras não podem atrasar. Por isso, fomos ao ministro Walton Alencar, relator do processo, para elucidar que, além do atraso na entrega da obra, há a possibilidade de perdas econômicas para o Governo Federal e o Governo do Estado, e principalmente no atendimento à população e no ensino dos alunos de Medicina e outras especializações”, advertiu o senador.

Segundo Wellington, esse é um sonho idealizado por toda a comunidade acadêmica, e as formalidades processuais levantadas podem, perfeitamente, ser explicadas e ajustadas, sem que haja ônus ao andamento dos serviços.

“Queremos evitar que haja qualquer tipo de paralisação neste momento. A obra já está 14% adiantada e, junto ao senador Wellington Fagundes, o Governo de Mato Grosso quer sensibilizar o ministro pela importância dessa continuidade”, afirmou o secretário adjunto de Infraestrutura, Isac Nascimento.

O reitor Evandro Soares lembrou que o próprio ministro da Educação saiu em defesa da permanência dos serviços na sede do TCU e contou que, caso eles sejam paralisados, há grande possibilidade de uma nova licitação, o que certamente aumentaria custos. 

“O hospital vai propiciar um aumento significativo não só do atendimento, mas da educação para outras áreas da saúde. A UFMT tem como objetivo buscar trazer outras especialidades na área da saúde, como enfermagem e nutrição, além de novos cursos, como Fisioterapia, Odontologia e Terapia Ocupacional. “Para que aqui seja uma cidade da saúde, e um ambiente propício para o ensino, a pesquisa e a extensão”, ressaltou o Reitor.

O novo hospital, localizado na MT-040, entre Cuiabá e Santo Antônio do Leverger, terá 58,3 mil metros quadrados de área construída e oito blocos, com 228 leitos de internação, 68 leitos de repouso, 63 leitos de UTI, sendo 18 pediátricos 25 neonatais, além de 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios, 45 salas de exame, 21 salas para banco de sangue e triagem.

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