Wellington Fagundes tem encontro com ministro e pede que assunto seja tratado com prioridade pelo Governo Federal
As discussões para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande estão de volta à pauta do Ministério do Desenvolvimento Regional. O ministro Rogério Marinho – que assumiu o cargo na vaga anteriormente ocupada por Gustavo Canuto – garantiu ao senador Wellington Fagundes (PL/MT), líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, que há interesse em prosseguir com os entendimentos. Uma nova agenda está sendo definida.
Fagundes recebeu Marinho durante almoço, nesta terça-feira (03), do bloco parlamentar Vanguarda – formado por senadores do Democratas, PL e PSC. O senador mato-grossense relatou ao ministro a situação em que se encontra o empreendimento, lançado como pacote de obras para a Copa do Mundo de 2014, da qual Cuiabá foi uma das sedes. Ele lembrou ao ministro que existem recursos dos financiamentos disponíveis.
“Precisamos encontrar uma forma de avançar nessa questão porque o VLT é uma chaga aberta no meio de Cuiabá e de Várzea Grande” – disse Fagundes, que é presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura.
Rogério Marinho concordou e também lamentou a situação em que se encontram os veículos parados e os prejuízos que vem causando à população. Por isso, segundo ele, o assunto deve ser tratado com prioridade sugerida pelo senador mato-grossense.
O VLT começou a ser implantado em 2012 e foi projetado para ser entregue em 2014, como parte das obras de mobilidade para a Copa do Mundo, sediada em Cuiabá. No entanto, menos de 40% da obra foi executada, ainda que mais de R$ 1,066 bilhão tenha sido investido. O empreendimento tem contrato de financiamento no Programa Pró-Transporte, com recursos da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Um Grupo de Trabalho liderado pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana (Semob), ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, vem fazendo estudos técnicos sobre o VLT. O grupo é formado é composto por representantes da secretaria, do Governo de Mato Grosso e da Caixa Econômica Federal. O objetivo é fazer um diagnóstico da situação do modal para decidir se há viabilidade técnica e operacional.
O modal de mobilidade urbana está projetado para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. O primeiro trecho ligando o Aeroporto Marechal Rondon até a avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA) enquanto o segundo sairia da avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) até a região do Coxipó.