O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quarta-feira (16.11), decreto que cria estrutura e cargos para o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação com o objetivo de colocar em funcionamento efetivo o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), órgão que ocupa área de 5 mil m2 no campus da Universidade Federal de Mato Grosso.
O pedido de criação da estrutura e cargos foi levado ao presidente Jair Bolsonaro pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Subcomissão do Pantanal no Senado Federal.
Criado em 2014, o INPP está vinculado ao Museu Emílio Goeldi, do Pará, apesar de ocupar espaço no campus da UFMT, e não contava com estrutura e cargos próprios para poder atuar na realização de pesquisas científicas com o foco no pantanal de Mato Grosso.
Oito anos depois – e apesar da Lei 12.954, de 05 de fevereiro de 2014 – o Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal continua sem sua efetiva instalação e pleno funcionamento, ação considerada fundamental para a pesquisa e elaboração do conhecimento científico em um dos mais importantes biomas do mundo.
“A ciência é fundamental para nos indicar o caminho no sentido da utilização sustentável dos recursos naturais”, avalia o senador.
Hoje, o INPP abriga voluntariamente algumas instituições e cientistas que fazem pesquisas, como o Instituto Nacional de Áreas Úmidas, mas não dispõe de corpo técnico e administrativo próprio para contribuir com as pesquisas no pantanal.
Ao todo, estão sendo criados oito cargos e, a partir dessa estruturação, o INPP poderá captar recursos e fazer parcerias com instituições nacionais e internacionais, empresas privadas e receber emendas parlamentares.
Na segunda-feira (21.11), o senador fará uma visita ao INPP acompanhado do reitor da UFMT, Evandro Souza, e outras instituições de ensino e pesquisa.
A previsão para a instalação definitiva do INPP inclui a visita do ministro, Paulo César Alvim, e do ex-ministro, Marcos Pontes, no próximo 09 de dezembro.
