A Marinha do Brasil vai desobstruir emergencialmente alguns trechos do rio Paraguai na região conhecida como Lagoa Gaíva, onde a grande quantidade de vegetação aquática tem impedido o tráfego de barcos que fazem turismo na região.
A demanda foi apresentada ao senador Wellington Fagundes por empresários do turismo na região e encaminhada à Capitania de Portos da Marinha em Mato Grosso.
“Havia muita apreensão de não conseguirmos atender aos turistas que já estão chegando para fazer esse passeio de barco”, diz o empresário André Thuronyi. O barco faz o trajeto de Cáceres até Porto Jofre, percorrendo boa parte do pantanal de Mato Grosso.
O comandante, capitão de Fragata Jorge Henrique Correia, vai estar na região a partir de 28 de julho para coordenar o trabalho de desobstrução do rio. O equipamento a ser utilizado é uma espécie de “garra” acoplada ao barco Piquiri, que foi repassado para a Marinha pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Posteriormente, o barco será utilizado como escola para atender comunidades ribeirinhas no pantanal de Mato Grosso.
Após a desobstrução emergencial, a superintendência do Dnit de Mato Grosso do Sul assume o trabalho de manter o rio Paraguai liberado para a navegação.
Equipamentos
A Marinha do Brasil recebeu ontem a informação de que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente vai viabilizar equipamentos para brigadistas que já foram treinados para a prevenção e combate aos incêndios. O pedido foi encaminhado para a Sema em reunião com o governador intermediada pelos senadores Wellington Fagundes e Mauro Carvalho. Com isso, 280 brigadistas estarão prontos para entrar em ação em qualquer emergência.
