O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, reconheceu hoje (13) o papel do senador Wellington Fagundes (PL-MT) e do Congresso Nacional no desenvolvimento da vacina contra a covid-19 com tecnologia 100% brasileira. O reconhecimento foi durante o lançamento, na Bahia, dos testes clínicos do imunizante desenvolvido pelo Senai-Cimatec com tecnologia 100% brasileira.
“O papel do senador e de todo o Congresso foi fundamental para garantir os recursos, recompor o orçamento do Ministério e, dessa forma, possibilitar o desenvolvimento da vacina”
— disse o ministro.
“O ato que se realiza neste dia, seguramente, traz motivos de sobra para nos orgulhar. Em primeiro lugar, como Nação, porque o que estamos presenciando agora nos recoloca na trilha do protagonismo – a qual o Brasil sempre foi predestinado… protagonista de sua própria história, de sua grandeza territorial e humana”
— disse o senador mato-grossense.
PROTAGONISMO
O senador, que foi relator da Comissão Temporária da Covid-19 no Senado, a vacina 100% nacional é o caminho para o país se transformar em um grande colaborador mundial para o combate da covid-19.
Os testes clínicos lançados hoje foram autorizados pela Vigilância Sanitária e se tornam ainda mais importantes no momento em que o Brasil e o mundo enfrentam uma nova variante do coronavírus – a ômicron – com grande capacidade de transmissão, o que pode levar a um novo colapso do sistema público de saúde.
“Desenvolver uma vacina com tecnologia nacional é estratégico e fundamental para a saúde pública”, avalia o senador. “Por isso, desde o início, insistimos em viabilizar recursos para os estudos que estão sendo feitos no país”
— disse.
PARCERIA
O ministro Pontes ressaltou que a vacina está sendo desenvolvida por cientistas brasileiros em parceria com cientistas americanos e se trata de um imunizante importante para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia, não só para a pandemia de Covid-19, mas também para outras pandemias.
“É importante o Brasil dominar essas tecnologias”
— afirmou Pontes.
A tecnologia possibilitará também novos estudos para produção de vacinas para enfrentamento de doenças como zika, febre amarela e câncer.
Participam desta fase 90 voluntários, com idades entre 18 e 55 anos.
O imunizante integra um plano de desenvolvimento global que está sendo realizado no Brasil, Estados Unidos e Índia, por meio da parceria entre as três instituições: SENAI CIMATEC, HDT Bio Corp e Gennova Biopharmaceuticals (Índia). O estudo de Fase I custará R$ 6 milhões.