Pelo menos 15 mil focos foram identificados
Conselho Federal de Medicina Veterinária e os conselhos estaduais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem contribuir com o Estatuto do Pantanal. A sugestão é do presidente da Comissão Externa do Senado Federal, senador Wellington Fagundes (PL-MT), que acredita que os veterinários poderão contribuir já que há dezenas deles atuando, neste momento, no resgate e tratamento de animais vítimas das queimadas no pantanal.
“Eles estão vivenciando o problema de perto e podem tirar várias sugestões para o Estatuto a partir da experiência que estão vivendo”, acredita o parlamentar, que também é médico veterinário.
Animais
Para ele, é fundamental discutir os caminhos para a recuperação da fauna pantaneira, bastante atingida pelas queimadas. “Há milhares de animais mortos e precisamos saber como ajudar para que as futuras gerações possam conhecer toda a riqueza da nossa fauna”, avalia.
Além da experiência atual no resgate dos animais, o senador cita a importância da Medicina Veterinária para a pecuária – principal atividade econômica no pantanal. Entre as medidas, estão a da inseminação artificial e melhoramento genético do rebanho.
Sugestões
“Todas essas sugestões serão importantes. Vamos estar em contato com todos os segmentos possíveis para elaborar um Estatuto que garanta a conservação do pantanal mediante o uso racional e sustentável dos recursos naturais”, prevê.
A elaboração do Estatuto é o principal objetivo da Comissão Externa, que já visitou in loco o pantanal em 19 de setembro. A próxima visita à região será no sábado, em evento programado para Corumbá (MS).