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Avanço da Ferrogrão é ambientalmente sustentável e necessário a Mato Grosso, diz Fagundes

A autorização, por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para a retomada dos estudos técnicos de implantação da Ferrogrão é uma importante conquista para Mato Grosso. A avaliação foi feita pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), que tem atuado no sentido de destravar a obra, atualmente paralisada. Para o parlamentar, o modal ferroviário é, sob todos os aspectos, mais vantajoso para o Brasil e precisa ser implementado em diversos pontos do país.

“O Brasil precisa melhorar a logística para ter maior competitividade. As ferrovias são mais baratas, impactam menos ambientalmente, precisamos avançar nisso. O Brasil já teve 35 mil quilômetros de ferrovias e hoje tem 12 mil. É fundamental revertermos esta redução e retomarmos os investimentos neste modal”, destacou o senador nesta semana, durante sessão no Senado.

No caso da Ferrogrão, que ligará o município de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), a Miritituba, no Pará, a ferrovia será um importante vetor de desenvolvimento de toda uma região, acredita Wellington. “Ela é uma realidade necessária. Não fosse hoje o Arco Norte, as estradas e os portos, não teríamos como escoar a produção”.

Fagundes salientou também que o impacto ambiental previsto para o empreendimento é muito menor do que o existente hoje, com o uso de caminhões trafegando pela rodovia. “A Ferrogrão é ambientalmente sustentável, impacta menos de 1% da reserva por onde vai passar e tenho certeza que o STF estará junto em um processo de desenvolvimento sustentável para o país, que é o que queremos”.