O ministro Carlos França, das Relações Exteriores, concedeu ao senador Wellington Fagundes (PL-MT) nesta quarta-feira, 07, a medalha Ordem de Rio Branco, no grau de Grande Oficial, por toda a articulação realizada durante e após a pandemia para que o país recebesse insumos estrangeiros, visando desenvolver uma vacina 100% nacional e salvar vidas.
A ordem homenageia brasileiros que se tornaram merecedores do reconhecimento do Governo Federal, estimulando assim a prática de ações honrosas em prol do bem comum, distinguindo serviços e virtudes cívicas. O título pode ser conferido a pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras.
“O trabalho foi uma via de mão dupla, porque não apenas o Itamaraty se abriu para o próprio dever de mostrar à sociedade o que faz pela nação brasileira e o Estado brasileiro, como também a muitos brasileiros que hoje estão pelo mundo. Foi uma luta que nós travamos para poder trazer os insumos necessários para vacinarmos toda a nossa população, e eu renovo ao senador o meu agradecimento pelo apoio irrestrito”, celebrou o ministro Carlos França.
Wellington destacou que, durante a pandemia, se reuniu no Ministério para buscar a melhor forma de trazer tecnologias – em especial o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) -, sem burocracias, para desenvolver vacinas que fossem não só replicadas, mas criadas por brasileiros e para brasileiros.
“Foram conversas, mas também muito trabalho juntos, tanto pela educação como também pela produção de vacinas. E esse é o papel do MRE, fazendo com que o Brasil tenha mais força interna e externa, em um papel brilhante do ministro”, completou o senador.
À época, Wellington buscava os IFAs para serem utilizados em plantas industriais de saúde animal, já que, por um projeto de sua autoria – que foi sancionado e virou lei – o país passou a autorizar essas plantas fabris a produzirem, com biossegurança, vacinas que compusessem o rol disponível para a população.