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Wellington defende novas ferrovias em Mato Grosso

 

“A produção em Mato Grosso deve chegar, em breve, a 130 milhões de toneladas de grãos e não dá para transportar tudo isso por estradas”. A avaliação é do senador Wellington Fagundes (PL-MT), ao defender a necessidade de investimentos em ferrovias no Estado. Hoje, pelo menos três estão projetadas para transportar grãos e outros produtos. “Além de melhorar o escoamento da safra, esse tipo de transporte reduz o custo do frete”, defende o parlamentar, que preside a Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura do Congresso Nacional.

Ferrogrão

Neste sábado, Fagundes participou de um evento em Sinop (500 km de Cuiabá) que tratou da Ferrogrão, ferrovia que deve ligar a cidade a Miritituba, no Pará, de onde é possível acessar o porto de Santarém, encurtando o caminho até os mercados asiáticos.

Segundo ele, outras ferrovias, como a Fico (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste) e a expansão da Ferrovia Vicente Vuolo são fundamentais para alavancar o transportes de cargas em Mato Grosso e, consequentemente, o desenvolvimento da região.

Fico

A Fico vai ligar, num primeiro momento, Mara Rosa (Goiás) a Água Boa (MT), mas os trilhos devem alcançar Lucas do Rio Verde (MT), no futuro.

Já a Ferrovia Vicente Vuolo tem o maior terminal de cargas em Rondonópolis e faz a ligação com o porto de Santos (SP). O projeto prevê a ampliação dos trilhos para Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, passando por Cuiabá.

No evento em Sinop, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ressaltou os benefícios da redução de frete no transporte por ferrovias. No caso da Ferrogrão, essa redução chega a quase R$ 19,2 bilhões em relação à rodovia.

A ferrovia terá 933 km e o projeto, segundo o ministro, é sustentável do ponto de vista econômico e ambiental.

A previsão é de investimentos de cerca de R$ 12,7 bilhões.