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Wellington  Fagundes preside debate sobre o papel e as demandas das Supernovas Universidades Federais

Com o objetivo de discutir o papel social, econômico, cultural, de inovação tecnológica e produção de conhecimento das supernovas universidades federais no interior do país, o senador Wellington Fagundes (PL/DF) solicitou uma audiência pública, que foi realizada nesta quinta-feira (14/12), na Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal.

As novíssimas universidades federais visam ampliar o acesso ao ensino superior no Brasil, especialmente nas regiões mais remotas. Elas também contribuem para o desenvolvimento socioeconômico desses locais.

Segundo o senador, é preciso chamar a atenção da sociedade e dos parlamentares sobre a destinação de verbas para impulsionar essas unidades.  “A criação dessas universidades foi um avanço para o ensino superior no Brasil, mas é preciso garantir que elas tenham condições de funcionar adequadamente, além de estarem abertas à sociedade em várias ações”, disse Wellington.

Wellington apresentou uma emenda ao Orçamento da União que destinou R$ 40 milhões para a UFR. Para o ano que vem, ele está na expectativa de ver aprovado um PL de sua autoria, que pode garantir novos cargos efetivos para os seis campi.  “As novíssimas universidades enfrentam diversos desafios, como a falta de recursos humanos e financeiros, a distância de centros de pesquisa e a dificuldade de atrair professores qualificados”, explicou o senador.

Reconhecimento

Presente na audiência, a reitora da Universidade Federal de Rondonópolis, Analy Castilho, apresentou a estrutura administrativa das seis novas universidades federais criadas em 2018, localizadas em Catalão e Jataí, no estado de Goiás, no Agreste de Pernambuco, no Delta do Parnaíba e no Norte do Tocantins, e destacou que a chegada das novas universidades já reflete no processo de interiorização do ensino superior no Brasil.

Analy lembrou ainda o apoio de Wellington para a criação dessas instituições. “O senador é o padrinho das seis supernovas universidades, ele trabalhou arduamente na implantação, na criação da UFR, e de lá pra cá foram vários desafios em que ele sempre esteve à frente”, ressaltou.

De acordo com a reitora, os seis campi juntos contam hoje com 23 mil estudantes, e os desafios são muitos, como a falta de recursos humanos e financeiros. “Precisamos do apoio do governo federal para garantir o pleno funcionamento das universidades”, relatou.

Ministério da Educação

A Diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Tânia Mara, reconheceu que entre as demandas mais urgentes das universidades está a falta de pessoal. “Para que possamos falar para as universidades que elas poderão ter profissionais necessários para produzir tudo isso que queremos, como ciência, tecnologia, inovação, ensino e desenvolvimento sócioeconômico, precisamos de uma ampliação do anexo V da Lei Orçamentaria, que está tramitando no Congresso Nacional, e traz limitação importante nos cargos”, informou.

O presidente da Comissão, senador Flávio Arns (PSB/PR) parabenizou a iniciativa de Wellington. “A universidade tem um papel essencial em todas as áreas, para formar bons profissionais e isso deve ser incentivado. Além disso, a extensão é essencial nas universidades”, destacou.

A Audiência Pública contou ainda com a presença dos senadores Espiridião Amin (PP/SC) e Eduardo Gomes (PL/TO), além  de Roselma Lucchese, Reitora da Universidade Federal de Catalão,  Américo Nunes da Silveira Neto, Reitor da Universidade Federal de Jataí,  Airon Aparecido Silva de Melo, Reitor da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, João Paulo Sales Macedo, Reitor da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Airton Sieben, Reitor da Universidade Federal do Norte do Tocantins.

 

Veja o slide abaixo, apresentado na audiência:

file:///D:/USERS/00320446158/Downloads/SENADO.pdf